Acabou.
Todo o nervosismo que passei esse ano com o pré-projeto e enfim, o Trabalho de Conclusão de Curso, por fim, acabou.
Foi um ano difícil, com incertezas, inseguranças, cansaço e crises existenciais. Mas eu estou de pé, estou feliz por ter passado por isso, assim como nos sentimos quando depois de uma processo árduo, concluímos tudo com maestria e aquele peso que te esmagava, te deixa fluir com satisfação.
Eu entregando meu artigo do TCC |
No começo do ano, apresentando meu pré-projeto de TCC, podíamos escolher até duas linguagens que se relacionassem com o que iríamos fazer como trabalho final. Escolhi performance e fotografia, e apresentei minha ideia e meus testes pra ambas matérias. Como foi tudo muito rápido, não pude desenvolver melhor meu projeto, nem entender direito o que exatamente queria fazer. A apresentação não foi boa, tive muitas críticas, desanimei, quase chorei na sala, me deu desespero.
A minha banca era composta pela minha orientadora Celina (professora de fotografia), Juliana (professora de performance) e a convidada Ana Paula, com quem pude participar de um curso sobre Fotografia e Corpo do Sesc.
O nervosismo é inevitável, mesmo em apresentações comuns durante o curso, ter que falar na frente dos outros sobre determinado assunto, expor seus pensamentos e estar ali sozinha sendo julgada pelos outros não é uma situação confortável.
A dor de barriga não dava trégua, as mãos suadas e o rosto quente, entregavam o nervosismo. É normal. Todo mundo sabe, inclusive os professores. Antes de começar, perguntaram se eu queria que desligassem o ventilador que fazia barulho, eu respondi que não precisava. Eu sabia que conseguiria falar em um tom alto e compreensível. E assim foi.
Devo ter esquecido alguma palavra uma hora, mas logo me encontrei e finalizei a apresentação que considerei boa. A convidada falou logo em seguida, leu seu texto que me deixou bastante emocionada.
A Juliana falou depois, e meu medo era de que acontecesse igual no pré-projeto, muitas críticas e talvez ela dizer que não gostou. Pra minha surpresa foi ao contrário. Ela quis me parabenizar pelo trabalho e como me acompanhou desde outros semestres, disse que viu meu crescimento e o desenvolvimento positivo do trabalho.
Fiquei muito feliz.
Após a decisão da banca, fui aprovada com nota 9 e também indicada à exposição que os alunos do 6º semestre organizam com ex-alunos para uma matéria de curadoria e montagem de exposições. Então, quem sabe ano que vem meu trabalho seja exposto novamente lá na Galeria 13.
Quero agradecer a todos que me ajudaram a chegar até aqui, me animaram quando eu queria desistir e chorar. Muito muito muito obrigada.
E eu acho que é isso mesmo. Viveiro não foi uma experiência fácil, nunca esperei que fosse, mas foi uma das melhores que eu já passei.
A dor de barriga não dava trégua, as mãos suadas e o rosto quente, entregavam o nervosismo. É normal. Todo mundo sabe, inclusive os professores. Antes de começar, perguntaram se eu queria que desligassem o ventilador que fazia barulho, eu respondi que não precisava. Eu sabia que conseguiria falar em um tom alto e compreensível. E assim foi.
Devo ter esquecido alguma palavra uma hora, mas logo me encontrei e finalizei a apresentação que considerei boa. A convidada falou logo em seguida, leu seu texto que me deixou bastante emocionada.
A Juliana falou depois, e meu medo era de que acontecesse igual no pré-projeto, muitas críticas e talvez ela dizer que não gostou. Pra minha surpresa foi ao contrário. Ela quis me parabenizar pelo trabalho e como me acompanhou desde outros semestres, disse que viu meu crescimento e o desenvolvimento positivo do trabalho.
Fiquei muito feliz.
Após a decisão da banca, fui aprovada com nota 9 e também indicada à exposição que os alunos do 6º semestre organizam com ex-alunos para uma matéria de curadoria e montagem de exposições. Então, quem sabe ano que vem meu trabalho seja exposto novamente lá na Galeria 13.
Quero agradecer a todos que me ajudaram a chegar até aqui, me animaram quando eu queria desistir e chorar. Muito muito muito obrigada.
A convidada da minha banca, Ana Paula Albé, escreveu um texto muito bonito para meu trabalho. Nele, ela diz como Viveiro faz parte da construção de um rito de passagem.
"O rito de passagem não é uma experiência fácil, é uma experiência sem volta.
É uma experiência de morte e também, de transcendência.
Viveiro é o lugar desse limiar, essa zona de passagens e fluxos, de morte e nascimento, de fim e de início." Ana Paula Albé
E eu acho que é isso mesmo. Viveiro não foi uma experiência fácil, nunca esperei que fosse, mas foi uma das melhores que eu já passei.
Beijos,
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