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12.4.18

inhotim (2018)

Oi gente! Como sempre vim aqui fazer aquela minha aparição semestral no blog, contar as 9dades e refletir se alguém realmente para pra ler um post de blog nesses tempos de youtube. 
Hoje vim contar um pouco de algo muito incrível que aconteceu mês passado que foi: meu casamento com o Raul. (QUE??)
Pois é gente, eu e Raul nos casamos no dia 12 de março, claro que não foi nada IGREJA, VÉU, FESTA, foi uma cerimônia ali no fundo do cartório entre apitos do monitor de senha e pessoas querendo resolver burocracias haha Mas foi lindo! Fiquei feliz de estar com pessoas queridas e de estar junto de alguém que eu amo. 
Não sou uma pessoa que sempre sonhou em casar, inclusive nunca achei que isso fosse acontecer tão cedo, mas por outras questões burocráticas (que não vou ficar falando aqui) casamos para um objetivo maior que temos juntos. 
Agora depois dessa intro, vamos falar do objetivo desse post que é INHOTIM, o destino da nossa ~lua-de-mel~
No mesmo dia do casamento, a gente correu pro aeroporto e pegamos nosso vôo para Belo Horizonte (vocês acreditam que é só 1h15 de viagem de São Paulo?), ficamos na casa de uma amiga de uma amiga minha, bem no centro e pudemos dar vários rolês em lugares que as pessoas nos indicaram.
Conhecemos a Praça da Liberdade, o CCBB, o prédio do Maletta que tem vários barzinhos, o Mercado Central, a região do Savassi, comemos pão de queijo e Mexidão, compramos doce de leite e queijo pra trazer pra São Paulo haha
Chegamos segunda e na quarta fomos pra Inhotim, aproveitamos que era o dia que a entrada é de graça (nos outros dias é R$44 a inteira), e pra chegar lá pegamos um ônibus na rodoviária de BH (Inhotim fica em Brumadinho, 1h30 mais ou menos).
Pra quem não conhece, Inhotim é como se fosse um grande museu a céu aberto. É um "parque" enorme (grande de verdade) com diversas galerias e obras espalhadas por ele. Um dia não é suficiente pra ver tudo, ainda mais se você não pegar o serviço deles de carrinho, que é uma grande ajuda pra não cansar tanto e também chegar mais rápido nos pontos do mapa. 
A gente pegou o serviço de carrinhos e conseguimos fazer todos os percursos do mapa de galerias. Mas ficou faltando algumas obras que estavam em lugares específicos ou em manutenção :(
O lugar é incrível gente, recomendo à todos ir algum dia se você gosta de arte (ou não também, porque é incrível de qualquer jeito). 
E pra finalizar, as fotos que tirei em Inhotim em analógica :)







































   
















Espero que tenham gostado :)

Beijos,




10.12.15

TCC

Acabou. 
Todo o nervosismo que passei esse ano com o pré-projeto e enfim, o Trabalho de Conclusão de Curso, por fim, acabou. 
Foi um ano difícil, com incertezas, inseguranças, cansaço e crises existenciais. Mas eu estou de pé, estou feliz por ter passado por isso, assim como nosentimos quando depois de uma processo árduo, concluímos tudo com maestria e aquele peso que te esmagava, te deixa fluir com satisfação. 

Eu entregando meu artigo do TCC
Desde que decidi fazer artes visuais e entrei na faculdade, meu maior medo era o TCC. Talvez por ter entrado com 17 anos, morado a vida inteira no interior de São Paulo, ter vergonha de fazer novas amizades, falar na frente da sala.. Talvez meu medo não fosse a apresentação em si, mas tudo aquilo que ela representa. O término de um ciclo, o começo de outro. 
No começo do ano, apresentando meu pré-projeto de TCC, podíamos escolher até duas linguagens que se relacionassem com o que iríamos fazer como trabalho final. Escolhi performance e fotografia, e apresentei minha ideia e meus testes pra ambas matérias. Como foi tudo muito rápido, não pude desenvolver melhor meu projeto, nem entender direito o que exatamente queria fazer. A apresentação não foi boa, tive muitas críticas, desanimei, quase chorei na sala, me deu desespero. 
A minha banca era composta pela minha orientadora Celina (professora de fotografia), Juliana (professora de performance) e a convidada Ana Paula, com quem pude participar de um curso sobre Fotografia e Corpo do Sesc. 
O nervosismo é inevitável, mesmo em apresentações comuns durante o curso, ter que falar na frente dos outrosobre determinado assunto, expor seus pensamentos e estar ali sozinha sendo julgada pelos outros não é uma situação confortável.  
A dor de barriga não dava trégua, as mãosuadas e o rosto quente, entregavam o nervosismo. É normal. Todo mundo sabe, inclusive os professores. Antes de começar, perguntaram se eu queria que desligassem o ventilador que fazia barulho, eu respondi que não precisava. Eu sabia que conseguiria falar em um tom alto e compreensível. E assim foi.
Devo ter esquecido alguma palavra uma hora, mas logo me encontrei e finalizei a apresentação que considerei boa. A convidada falou logo em seguida, leu seu texto que me deixou bastante emocionada. 
A Juliana falou depois, e meu medo era de que acontecesse igual no pré-projeto, muitas críticas e talvez ela dizer que não gostou. Pra minha surpresa foi ao contrário. Ela quis me parabenizar pelo trabalho e como me acompanhou desde outrosemestres, disse que viu meu crescimento e o desenvolvimento positivo do trabalho.
Fiquei muito feliz. 
Após a decisão da banca, fui aprovada com nota 9 e também indicada à exposição que os alunos do 6º semestre organizam com ex-alunos para uma matéria de curadoria e montagem de exposições. Então, quem sabe ano que vem meu trabalho seja exposto novamente lá na Galeria 13.
Quero agradecer a todos que me ajudaram a chegar até aqui, me animaram quando eu queria desistir e chorar. Muito muito muito obrigada. 
A convidada da minha banca, Ana Paula Albé, escreveu um texto muito bonito para meu trabalho. Nele, ela diz como Viveiro faz parte da construção de um rito de passagem. 

"O rito de passagem não é uma experiência fácil, é uma experiência sem volta.
É uma experiência de morte e também, de transcendência.
Viveiro é o lugar desse limiar, essa zona de passagens e fluxos, de morte e nascimento, de fim e de início." Ana Paula Albé

E eu acho que é isso mesmo. Viveiro não foi uma experiência fácil, nunca esperei que fosse, mas foi uma das melhores que eu já passei. 

Beijos, 

22.6.15

M A T A R A Z Z O

Tava vendo umas fotos aqui no computador e encontrei a pasta "Matarazzo" com várias fotinhas que ainda não tinha postado por aqui, e que inclusive tinha pensado em fazer um post sobre essa exposição, mas acabei esquecendo. Então pra quem não foi ou não sabe do que eu to falando.. A exposição "Made By... Feito por Brasileiros" (título que achei toscão) aconteceu gratuitamente no ano passado entre os meses de setembro e outubro, e teve uma prorrogação (3 diasó) devido à grande quantidade de pessoas que iam visitar o local. Aconteceu em um espaço bem grande, perto da Av. Paulista, onde funcionava o antigo Hospital Matarazzo. Quando fiquei sabendo da exposição, fiquei bem animada por ser em um lugar tão diferente e cheio de história. Acabei me surpreendendo muito com a quantidade de artistas nacionais e internacionais, e obras incríveis espalhadas por salas, corredores, alas e ao ar livre, O lugar era realmente incrível, fiquei encantada com a beleza dos prédios e janelas desgastados pelo tempo. 
O propósito por trás da exposição não era nada legal, parece que era apenas um jogo de marketing para promover o local que na verdade iria ser todo demolido para construção de um hotel de luxo, shopping e estúdios de criação. Muitos dos artistas não estavam sabendo deste empreendimento, o que levou a revolta e protestos contra o Grupo Allard (alguns recusaram participar), responsável pela compra do local e projeto imobiliário. (leia maisobre e essa entrevista patética com o Alexandre Allard, empresário que comprou o hospital)
Tretas a parte, achei a exposição bem diversificada. Tinha fotografias da Francesca Woodman que amo de paixão, Lygia Clark, Henrique Oliveira, Vik Muniz, entre muitos outros. Chega de falação e vamos às fotos que tirei por lá. Algumasão da primeira vez que fui com o Raul, ficamos uma hora acho e não deu pra ver tudo, então voltei outro dia com a minha amiga Diane, mas mesmo assim não consegui ver tudo hahah



13.9.14

Performance

Nesse último final de semana, voltei pra SJC depois de 3 semanas em São Paulo. Fui pra gravar um teste da minha performance, já que nesse semestre cada um tem que realizar uma performance que tenha a sua poética e uma ação envolvida. Apesar de desde o começo da faculdade eu ter um certo receio da aula de performance (por ser tímida), me surpreendi com a matéria, que me deixou bem confortável desde o início. 
Para a minha performance, resolvi abordar algo muito forte pra mim e que sempre me acompanham nos meus trabalhos, que é a natureza, as flores. Para quem não sabe, minha mãe tem uma floricultura no mercado municipal de São José dos Campos, e desde que eu nasci, isso faz parte de mim. Até tinha um berço na floricultura que eu ficava lá quando bebê haha 
Enfim, quis trazer isso pra minha performance e no final, a ideia que no começo era de colar diversas flores e folhagens no meu corpo, acabou mudando para o amarrar flores, folhagens e vasos de diversos tamanhos. O local não poderia ser outro se não a própria floricultura da minha mãe. 
Depois de fechar o mercado, fechei as portas da loja, cobri com jornal as áreas vazadas e peguei as flores de tamanhos e espécies diferentes. Apesar da timidez, vi que essa performance perderia sua potência se eu estivesse vestida. Não tenho corpo no padrão estético. Nunca fiz academia. Tenho sim meus incômodos, mas acho que outra coisa legal a se questionar, seria essa obsessão pelo belo. Me amarrar, me prender à beleza natural. Não sei se por fazer artes, acabei de acostumando com a nudez alheia nos trabalhos, mas se a gente for parar pra pensar, é um taboo desnecessário. Todo mundo fica pelado, todo mundo tem um corpo debaixo da roupa. É pele. É natural.
Ainda não apresentei o vídeo teste, mas creio que irei gravar novamente para mudar algumas coisas. Enquanto isso, aqui estão algumas fotos que tirei antes de começar a gravar e uma do próprio vídeo.  


24.8.14

♡ Atualizando ♡

Oi gente, estou aqui pra mostrar um pouco do que aconteceu durante as minhas férias e agora no começo do 6º semestre (!!!!), vamos lá?

Em julho, aqui no bairro da Liberdade, aconteceu o Tanabata Matsuri, um festival anual muito lindo e colorido que conta com diversos shows, apresentações de dança, música, taikô e muitas comidas típicas.
"O festival de Tanabata tem origem numa lenda japonesa. Orihime era a filha de um poderoso deus do reino celestial. Certo dia, estando diante de seu tear, viu passar um rapaz conduzindo um boi, e por ele se apaixonou. O pai consentiu o casamento dos dois jovens. Porém, casados e totalmente dominados pela paixão, ambos descuidaram-se de seus afazeres normais. Foi então que, o pai indignado, ordenou que eles vivessem separados, um de cada lado da Via Láctea. Ele permitiria que, entretanto, o casal se reencontrasse apenas uma vez por ano, no sétimo dia do sétimo mês, se cumprisse à ordem do pai, que era atender os pedidos vindos da Terra. Segundo a mitologia japonesa, Orihime é representada pela estrela Vega, e o rapaz, a estrela Altair, do lado oposto da galáxia, que realmente só se encontram uma vez por ano." (Fonte)
Sendo assim, a Liberdade fica toda enfeitada com ramos de bambu que servem de base para os diversos papeis coloridos com pedidos de pessoas do mundo todo! Além dos enfeites coloridos que simbolizam as estrelas. Tinha ido uma vez em 2012 por engano (não sabia que estava rolando o festival) e dei de cara com essa decoração incrível! Aos que estiverem em São Paulo em julho do ano que vem, verifiquem o dia certinho do festival (acontece no final de semana) e venham fazer seus pedidos.. Fica bem cheio em dias festivos, mas vale a pena conferir de perto, é muito bonito!

♡♡♡♡

16.6.14

Yayoi Kusama - Obsessão Infinita

Aqui em São Paulo, ta rolando a exposição da artista japonesa Yayoi Kusama, no Instituto Tomie Ohtake. Pra quem não a conhece, Yayoi Kusama nasceu em Matsumoto, no Japão, em 1929. Conhecida pelos seus trabalhos obsessivos por pontos e bolas (polka dots) é uma das maiores artistas contemporâneas da atualidade. Desde a infância, ela sofre de alucinações, enxergando pontos e bolas em tudo, traduzindo isso em sua arte, seja na pintura, escrita, performance, instalações ou no tridimensional. Trabalhou com grandes artistas como Andy Warhol e Georgia O'Keeffe. Se internou em um instituto psiquiátrico e vive lá por vontade própria, ainda produzindo.
Seu TOC por pontos traz trabalhos fantásticos de sua visão única, um universo completamente imersivo. Recomendo a todos essa exposição, estava esperando desde o ano passado (passou por Brasília e Rio de Janeiro) e fui logo no primeiro dia hahaha Fui com a minha amiga Gabriela e agradeço à ela as fotos que ela tirou de mim!
A exposição é gratuita e vai até o dia 27 de julho! Aconselho ir nos dias de semana, porque nos fins de semana está bem lotado e pode ser que encontre uma fila meio chata. 
E pra quem não pode ir, aqui vão umas fotos que tirei quando fui. 

19.4.14

Um post sobre arte

Oi! 
Mudei o layout do blog faz um tempinho e esqueci de comentar sobre (eu versão arte fofinha foi feito pelo Raul) e fiquei satisfeita com o resultado, espero que vocês tenham gostado também dessa versão minimalista.
As minhas aulas já começaram a mil e com esse quinto semestre (ano que vem já é TCC!) a correria também é grande. A grade basicamente ta assim: Audiovisual, Orientação Profissional, Linguagem da Performance, Arte Brasileira e Latino-Americana, Linguagem Tridimensional e Linguagem Gráfica (Processos de Encavo). Já ta bem corrido, tenho que ir nos ateliês livres de manhã e a noite pra conseguir fazer as coisas de linguagem gráfica. Estamos aprendendo a técnica de calcogravura, que pra quem não sabe é a famosa gravura em metal (no meu caso, o cobre). Depois de fazer o chanfro nas bordas (ganhar uns cortes nas mãos de brinde) e um longo e interminável tempo lixando a placa, polindo e gravando o esboço, ela ficou assim:


Primeiro gravei com a ponta seca, mas depois terminei o desenho e usei outras técnicas para complementar o trabalho final (água-tinta e água-forte).

27.3.14

"Aquar(ela)"

Oi gente, a festa na Trackers foi linda e o resultado final da montagem da minha mini exposição me deixou bem satisfeita! Dia 04/04 (sexta-feira) vai rolar mais uma festa do coletivo Blum e o tema é UFO'S! Estarei lá levando minha Instax pra tirar foto da galera por apenas R$5 cada foto! Mais informações, clique aqui. 
E aqui vão algumas fotos da última festa:



8.1.14

2013~2014

Feliz ano novo! 

  • E 2013 terminou com rolê de arte no minhocão com stencil e lambe-lambe.

Ajudando o Raul com o seu lambe-lambe



Lambe-lambe do Raul
Meu stencil (não gostei haha)

7.12.12

Correria

Oi hahaha
Ainda to viva, apesar do tempo sem atualizar e todo o estresse do final do semestre. Semana passada e essa está sendo de provas, apresentação e entrega de trabalhos, mas quinta-feira passada foi o dia que mas me aliviou. Foi a entrega dos 19 trabalhos de Introdução à Linguagem Pictórica.. e é claro que eu deixei pra fazer tudo na véspera (não tudo, porque eu já tinha feito 5/19 massss). A verdade é que eu acho que eu só funciono assim mesmo, na pressão.. Eu passei o fim de semana retrasado aqui em SP, só pra fazer esses trabalhos e no final o que eu fiz: Fui na festa de comemoração dos 20 anos da Lomography, fui na casa de uns amigos e morri fazendo trabalho de Arte, Filosofia e Estética, e de História da Arte também (um dia antes da entrega). Sou muito vagabunda, né? Eu sei que é errado, mas sei lá..  Procrastino demais hahah. O importante é que deu certo, pelo menos até agora.. Fim de ano ta aí e tchau 2º semestre, tchau 2012. Já caiu a ficha de vocês? Porque eu ainda to assustada com a velocidade que tudo aconteceu, que tudo acabou (ou começou?).
Enfim, como faz tempo que eu não mostro os meus trabalhos, aqui vai alguns deles e uma pequena atualização!

Trabalhos feitos com aquarela.